segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

 
Eu cansei de ter que olhar para seus olhos enquanto você mente, não suporto mais te ver assim. Queria conversar e poder chegar ao seu coração, eu preciso que você me ouça quando eu tentar te encontrar.  
Essas vozes sem vida soam como bombas em minha mente, essas explosões de almas vagas acabam com toda minha serenidade. Sua falta de senso me atordoa em todas as manhãs.
Porque não parar e ver o pôr-do-sol, oferecer as mãos e mostrar a luz, parar aqui e sentir o vento?   
Qual seria a verdade por trás deste disfarce tão cruel. Será que realmente sua vida é tão chata que vale a pena criar uma mentira a cada momento. Será que não seria melhor seguir outra razão e partir de um principio mais firme.
Sei que você nunca entendeu meus motivos e que aos seus olhos embaçados eu sou só alguém detestável. Mas eu não ligo se puder arrancar de você essas raízes podres, não me importo em ceder tudo que conquistei se isso te fizer bem.
Realmente seu fracasso me incomoda, queria poder sentir que um dia essa tempestade vai passar e eu vou poder te abraçar sem rancor. Adoraria ouvir da sua boca ao menos uma palavra verdadeira, saber que ao menos por uma vez você sentiu o significado de uma vida estrelada.
Cheguei a acreditar quando você me estendeu suas mãos, mas quando as toquei senti o esquálido e frio coração que pulsava neste corpo, e você me soltou naquele infinito abismo do ódio.
É verdade que por muito tempo eu continuei ali, me neguei a abrir os olhos a seguir luz. Mas hoje finalmente sei que estou longe daquela caverna imunda, e quero te trazer pra cá e te fazer sentir o sabor de um mundo real.
Vamos saia deste conto de terror, deixe pra trás esses monstros destrutivos, acorde de manhã e sinta a emoção de poder respirar, sonhe em alcançar corações e iluminar vidas perdidas. Venha e eu prometo te mostrar um mundo onde seu coração seja mais importante que sua aparência, um mundo onde todos sofrem e vibram por você, um lugar onde você não tem que impressionar ninguém com suas palavras, onde as almas vazias não têm reconhecimento e sua única obrigação seria viver sem se preocupar com a água que já correu. 



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