De uma forma muito simples aquilo me prendia.
Mais do que a gravidade que mantinha meu corpo ali,
enquanto minha mente voava por entre aquelas árvores, levemente iluminadas pelo sol.
Nem os risos lá em cima nem a água fresca no meu pé, nada era mais relevante que aquela imagem.
Com um magnetismo que eu nunca havia experimentado
Aquela luz me convidava a ir até lá deitar aos pés daquelas gigantescas árvores e sonhar como se nada mais existisse.
Tudo que havia eram três árvores e o sol lá em cima enviando raios que passavam por entre as folhas e chegavam a mim.
Mas era tudo o que eu precisava.
Foi o suficiente para mim por longas horas.
Até que o sol partiu,
levou com ele minha liberdade.
E alguém resolveu olhar no relógio e ver que era hora de voltar para a casa.
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